- Descrição
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Detalhes
Quando se contempla a situação do ponto de vista do paciente, que é quem pretendemos servir com nossa ciência médica, salta à vista a necessidade desse elemento integrador, que organize a desordem provocada pela doença. Um referencial de confiança, ponto de apoio para guiar o paciente, com sentido profissional, na sua condição de enfermo. É necessário que o médico consulte e estude o paciente como um todo, em unidade, numa abordagem geral e completa. O paciente sabe, então, que alguém cuida dele, que há um responsável pelo seu estado cuja meta é procurar os melhores recursos para atendê-lo. Neste contexto, como um direito que o paciente reclama, surge o que gostamos de denominar “medicina de família”. A figura do médico de família traz benefícios substanciais ao paciente. O primeiro, e mais importante, é ter um profissional como médico de referência para os problemas diários de saúde. Um médico que é técnico, e ao mesmo tempo humano, depositário da confiança do enfermo. É preciso recuperar a perspectiva humanística da medicina pois o humanismo é inato à profissão médica. Um médico sem humanismo não será propriamente médico; na melhor das hipóteses, trabalhará como um “mecânico de pessoas”. Não são estas considerações restritas ao clínico, mas a todos os médicos, sobretudo aos que se encontram em período acadêmico de formação. A medicina de família é, no nosso entender, um estilo de praticar a medicina. Se queremos, trata-se do estilo de sempre, aquele que nunca deveríamos ter perdido e que nos governa e orienta para, no meio do progresso, não perder o objetivo e razão da nossa profissão: o cuidado do paciente.
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Informação Adicional
Subtítulo Não Autores Pablo González Blasco Nome da Coleção Cinema e Medicina Editora SOBRAMFA Número de páginas 201 ISBN do Livro Não Encadernação Brochura Dimensões do Produto 14x21 Ano da Edição Não Idioma Português - Comentários
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