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Detalhes
Habitar um mundo onde desconhecemos o certo do errado, o justo do injusto, o Bem do Mal – eis a “crise da modernidade”, segundo Leo Strauss, que em The Three Waves of Modernity deu rostos a essa crise. O primeiro deles teria sido Maquiavel, o florentino que aceitou a divisão profunda entre ser e dever ser, recusando o horizonte espiritual do Cristianismo e procurando numa reactualização da Roma Antiga as virtudes pagãs para a manutenção do poder. Se a fortuna é como uma mulher que pode ser subjugada pelo uso da força, de nada valem as antigas piedades cristãs. Elas podem ser boas para a alma individual, mas são nocivas para a firmeza e a conservação dos Estados. Nas “vagas da modernidade” de Strauss, o que começa com Maquiavel continua com Rousseau e termina com Nietzsche: o niilismo está consumado. Não existe mais nenhum standard universal, transtemporal e transespecial, que permita aos homens atuar na história terrena conservando ainda um quadro axiológico sub specie aeternitatis. Os homens estão agora entregues ao seu destino – o que significa, no limite, que eles escolhem e produzem os seus próprios valores.
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Subtítulo O Dilema de Thomas More Autores Martim Vasques da Cunha Nome da Coleção Não Editora Vide Editorial Número de páginas 320 ISBN do Livro 978-85-6291-00-74 Encadernação Brochura Dimensões do Produto 14X21 Ano da Edição 2012 Idioma Português - Comentários
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